clicRBS
Nova busca - outros

Notícias

Educação Básica  | 25/08/2013 14h41min

Escola de Balneário Rincão no Sul do Estado paralisa as atividades depois de agressão física contra professor

O colégio Melchiades Bonifácio Espíndola atende mil alunos do ensino fundamental e médio

Por causa da violência, a escola estadual Melchiades Bonifácio Espíndola em Balneário Rincão no Sul do Estado, que atende mais de mil alunos do ensino fundamental e médio, amanhecerá sem aulas nesta segunda-feira.

A decisão foi tomada em assembleia por pais, alunos e professores após a agressão física a um professor na semana passada.

A professora da unidade Giovana dos Santos explica que a violência contra o docente de educação física José Luís Vicente, 48 anos, foi a gota d'água para a comunidade escolar. Vicente dava sua aula quando três jovens que não estudam na escola pularam o muro do prédio e invadiram o ginásio de esportes. Ele levou um soco na cara e desmaiou.

Giovana relata que outras agressões físicas contra professores foram registradas no colégio. Já as verbais, que incluem ameaças, são diárias. A professora também fala que o tráfico de drogas chegou à unidade.

— Chamamos pais, professores e estudantes para a expor a situação. Resolvemos paralisar as atividades enquanto o problema de segurança não for resolvido.

A comunidade pede vigilantes, já que a segurança da escola é feita apenas por câmeras de monitoramento. Além disso, o muro, apesar de alto, não é um obstáculo para pessoas estranhas entrarem.

Uma nova assembleia com pais, alunos e professores foi marcada para esta segunda, mas envolvendo outras escolas da região, que também sofrem com a violência. Será encaminhada para a votação uma paralisação em todas as 73 unidades do Sul.

O Gerente de Educação da Secretaria Regional de Criciúma, Luiz Rodolfo Michels, informou que o vigilante para a escola já foi providenciado, ele começa a trabalhar segunda-feira. O gerente também pediu à Secretaria Regional que arrumasse o alambrado em cima do muro e que estava com buracos.

Michels disse desconhecer a violência frequente na unidade e só ficou sabendo sobre a situação depois do professor agredido. De acordo com ele, a polícia já está investigando o caso para prender os agressores.

DIÁRIO CATARINENSE

Comente esta matéria

Mais Notícias

A Educação Precisa de Respostas  30/01/2016 16h58min
'Projeto Resgate' entrega apostilas e materiais para alunos de Joinville

grupoRBS

Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho

Prêmio RBS de Educação

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2012 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.