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Professor  | 01/08/2013 07h02min

Professores de escolas estaduais de Caxias do Sul estão sem salário

4ª Coordenadoria Regional da Educação alega que são casos isolados

Nesta quinta-feira, dia em que inicia o segundo semestre letivo nas escolas estaduais, alguns professores voltam à sala de aula mesmo sem receber salário. O problema geralmente ocorre com docentes que atuam via contrato ou que tiveram o número de horas ampliado nos últimos meses. A cada cobrança à 4ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), eles recebem a resposta de que houve erro no cadastro no sistema e que o caso será resolvido em breve.

Há professoras sem receber salário desde o início do ano letivo. Há casos que se estendem desde o ano passado. Na escola Renato Del Mese, em Vila Cristina, duas professoras cujo horário de trabalho foi estendido recebem apenas pela carga horária do contrato original.

Entre agosto e fevereiro, Claudete Matté Zang lecionou por 20 horas para alunos do primeiro e segundo anos. Em novembro, recebeu o primeiro salário, mas os vencimentos retroativos referentes a agosto, setembro e outubro jamais foram pagos. A partir de fevereiro, Claudete passou a trabalhar mais 20 horas como professora de Artes. Até agora, não recebeu nada pelo contrato adicional. Neste mês, a autorização para o pagamento de Claudete foi publicada no Diário Oficial do Estado, mas o dinheiro ainda não chegou à conta da docente.

Outro caso na mesma escola é o de Rosilei Simone Kich, professora do 5º ano. Por meio de concurso, ela trabalha 20 horas semanais, pelas quais recebe normalmente. O problema são as 20 horas adicionais que Rosilei cumpre desde fevereiro como auxiliar na biblioteca e na secretaria porque a escola não tem vice direção.

Segundo a titular da 4ª Coordenadoria Regional da Educação (4ª CRE), Cleudete Piccoli, o atraso no pagamento ocorre por problema nos laudos médicos que os docentes precisam apresentar ou no encaminhamento da documentação do professor para a 4ª CRE. Conforme Cleudete, os atrasos são casos isolados.

— São avisados do prazo para entregar, mas alguns precisam refazer exames ou esquecem de entregar. Tudo depende do tempo que o funcionário demora para encaminhar a documentação — alega.


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