Monstrinhos RBS | 20/07/2013 16h14min
Uma rápida análise das estatísticas da educação brasileira das últimas décadas aponta para um crescimento quantitativo importante na rede pública. O Brasil conseguiu colocar 98% das crianças entre seis e 14 anos na escola. Mas o percentual positivo ainda esconde uma inimiga histórica do país: a desigualdade.
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Ao mesmo tempo em que o país evolui econômica e socialmente, persistem problemas e situações com os quais a sociedade não pode mais se conformar. Um menino de 13 anos que abandona a escola é um caso grave de fracasso educacional. Mas não um fracasso individual do garoto, da escola ou da família. É uma perda para toda a sociedade, de todos os cidadãos.
A desigualdade pode ter diminuído, as estatísticas podem ter melhorado, mas só será possível alcançar uma tranquilidade social quando todas as crianças e jovens, sem exceção, frequentarem uma sala de aula de qualidade.
A educação precisa se transformar em um valor nacional, soberano. Enxergar um menino em uma carroça, quando ele deveria estar na escola, precisa ser considerado um escândalo aos olhos de todos, e não uma paisagem repetitiva das nossas deficiências.
O direito de frequentar uma escola e de receber um aprendizado qualificado é uma questão de igualdade.
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