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A Educação Precisa de Respostas  | 17/07/2013 16h31min

Atividades extracurriculares no ensino básico podem ajudar na hora do ingresso na universidade

Modelo adotado nos EUA leva em conta participação extraclasse, como olimpíadas

Seguindo um modelo adotado pelas universidades americanas, a Universidade de São Paulo (USP) anunciou este ano que já está estudando um modelo de criar um bônus para alunos que participam de olimpíadas científicas durante a educação básica. O benefício tem como intuito avaliar os alunos de uma forma mais geral, e não somente por meio de exames. Dessa forma, as atividades extracurriculares dos candidatos também seriam critérios importantes para admissão no ensino superior.

Neste sentido, os sistemas de avaliação deverão passar por uma grande alteração em todo o país, desde a educação básica até as provas de avaliação do ensino superior, como acredita o CEO da empresa de TI Starline Tecnologia, Adriano Guimarães. Segundo ele, as avaliações tendem a ser cada vez mais personalizadas, atendendo às especificidades de cada aluno, abrangendo seus potenciais e fortalecendo suas dificuldades.

O incentivo à participação dos alunos em Olimpíadas Científicas e outras atividades extracurriculares, além de contribuir para a formação dos estudantes, colabora para que eles já tenham contato com o meio universitário, suas áreas de interesse e até mesmo das profissões que gostaria de seguir. Como resultado, jovens talentos são descobertos ainda no Ensino Médio e chamam a atenção para a necessidade de uma alteração no atual modelo de ensino que valorize e incentive a formação transdisciplinar e que podem, em um futuro bem próximo, alavancar a pesquisa no Brasil.

Segundo a diretora do Centro Pedagógico da UFMG, Tânia Lima Costa, a avaliação continuada pode efetivamente se converter em um instrumento a serviço da escola, dos professores e, sobretudo, da aprendizagem dos alunos. Ela explica que é preciso fazer o acompanhamento de cada grupo de alunos de forma individual de acordo com suas facilidades/dificuldades. “Nós temos que saber lidar com cada aluno de forma diferente fazendo com que ele desenvolva suas potencialidades no seu tempo. O professor deve criar situações para que eles estejam prontos no tempo correto e, assim, consequentemente estarão preparados para as Olimpíadas”, conclui. Por isso, as escolas têm se interessado cada vez mais em ter seus alunos participando com sucesso dessas competições, o que reflete a qualidade do ensino da própria instituição. E para preparar seus alunos de forma adequada e de acordo com suas particularidades as escolas também podem recorrer à tecnologia.

Em Minas Gerais, a empresa de TI Starline Tecnologia, que desenvolve soluções voltadas para Educação, desenvolveu o Sistema de Gestão de Provas (SGP), um software que possibilita gerenciar conteúdos e avaliações de forma contínua dentro e fora da sala de aula. Para Adriano Guimarães a ferramenta é ideal para reforçar os conteúdos que os alunos têm mais dificuldade e ainda pode ser utilizada online, o que facilita o acesso e a interação entre alunos e professores. “O SGP pode trabalhar com diversas matrizes de referências podendo, portanto, atender às mais diversas avaliações, sejam provas semestrais ou voltadas para competições científicas. O professor pode elencar as competências e habilidades que deseja trabalhar em cada questão e, assim, mensurar o aprendizado de seus alunos de forma individual”, explica.

As matrizes de referência geralmente são muito complexas de se trabalhar, portanto o sistema traz mais conforto e agilidade para os professores durante a elaboração e correção das provas. Assim, podem acompanhar continuamente o desenvolvimento de seus alunos, contribuindo para melhorias na fixação do aprendizado. “É durante a trajetória que os professores podem identificar as necessidades dos alunos e intervir da melhor maneira, seja revendo sua proposta ou ainda trabalhando cada área de forma específica”, explica a professora Tânia Costa.

TINNO COMUNICAÇÃO

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