A Educação Precisa de Respostas | 08/07/2013 07h44min
É por meio da arte, da dança, da música, da leitura e da paixão pela profissão que quatro professoras, de projetos sociais de Santa Maria e de Restinga Seca, estão transformando as vidas de centenas de alunos.
Os recursos podem até ser limitados, mas a vontade de mudar o contexto social vivido por crianças e adolescentes garantiu novas oportunidades a essas mulheres – e aos demais professores e monitores envolvidos nas propostas educacionais. Elas são exemplos de que, por meio da educação artística e cultural, há possibilidades de construir uma nova realidade e um novo ambiente, além de belas histórias. Os resultados são levados para sala de aula, onde a convivência, os estudos e as formas de aprendizado se transformaram, para melhor, tanto para os estudantes, quanto para os mestres.
Uma das iniciativas é desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Diácono João Luiz Pozzobon – que teve o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (Ideb) de Santa Maria em 2012. O trabalho, que envolve professores, alunos, funcionários e pais, está revertendo a “mancha” deixada no ano passado. Por meio de um Plano de Metas, desde o início do ano letivo, todos têm compromissos e objetivos individuais. O compromisso desenvolve pessoas e instituição, e todo mundo sai ganhando.
Na mesma escola, a professora de artes Sibele Onara Pedrozo desenvolveu uma proposta chamada de Baile de Máscaras. O projeto foi implantado na João Luiz Pozzobon e levado para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Pinheiro Machado, onde a professora também dá aula. O resultado? Arte na sala de aula. É que o Baile de Máscaras é um concurso cultural envolvendo dança e música. Durante todo primeiro trimestre, os alunos encenaram suas apresentações nos pátios dos colégios. A intenção, afirma Sibele, foi transformar a vida destes estudantes, que adquiriram mais conhecimento, desenvoltura e capacidade de concentração em sala de aula.
Já em Restinga Seca, na região central do Estado, a iniciativa da professora Vera Lúcia Kelling leva todos os anos os estudantes do 5º ano para o Clube da Leitura. Em 2013, pelo menos 10 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Leonor Pires de Macedo leem contos para estudantes de outras escolas do município. Eles também promovem rodas de leitura em espaços públicos. Conforme a professora, o projeto quer estimular a leitura e garantir um momento de reflexão.
Nos links abaixo, confira detalhes dessas iniciativas transformadoras.
>>> Como funciona o Clube da Leitura
>>> Quando a leitura muda muitas vidas>>> Baile de máscaras e show de educação
>>> Com meta, a vida fica mais fácil DIÁRIO DE SANTA MARIA
Alunos das escola Leonor Pires de Macedo fazem parte do Clube da Leitura
Foto:
Ronald Mendes
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