Atualizada em 29/04/2013 às 09h59min

Às vésperas de completar 124 anos, a Escola de Educação Básica Pedro II carece de manutenção e reformas. Paredes que descascam com o passar das mãos, rodapés destruídos pela ação do tempo e da água, tubulações entupidas, portas sem trincos e vidros de janelas quebrados. Professores, pais e alunos aguardam um lugar melhor para construção da educação.

A escola passou por duas reformas, uma em 2008 e outra em 2012. Mas com duas enchentes, a de setembro de 2008 e a de novembro de 2011, as portas e rodapés foram destruídos, tubulações entupidas e pintura afetada.

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Segundo o diretor da escola, Jandir Booz, em 2012, o Estado reformou o piso do ginásio que passou a ser de cimento, o telhado e parte da instalação elétrica.  Mesmo com esses reparos, falta muito para a unidade escolar oferecer conforto e segurança aos alunos e profissionais da educação.

— Em consequência das duas últimas enchentes, muita coisa ficou para atrás. Agora, só dependemos do Estado. Ficamos atrelados a ele. Há muita burocracia e ficamos aguardando — afirma o diretor.

A situação mais crítica está no ginásio de esportes. Sinais das duas últimas enchentes estão estampados nas paredes e portas dos banheiros e vestiários. Em um deles, o chão ainda está sujo com barro, a instalação elétrica está exposta e não há pias nem vasos sanitários.

Reforma deve ocorrer ainda neste ano

De acordo com a gerente da Educação, Maria Isabel Schulz, o Pedro II e a Escola de Educação Básica Luiz Delfino de Blumenau, a José Bonifácio de Pomerode e a Onório Miranda de Gaspar vão receber recursos financeiros para reformas e ajustes neste ano do Pacto pela Educação.

— A escola Pedro II é muito antiga. Conseguimos reformar uma parte no ano passado, mas como é um grande espaço e não podemos interferir nas aulas, sempre fica algo para ser feito — afirma Maria Isabel

Conforme o gerente de Infraestrutura, Cleverton João Batista, os obras e reparos devem começar no início do segundo semestre. O valor do investimento será de R$ 1,9 milhão. Atualmente, o processo está na fase de aprovação da documentação. Diversos pontos da escola vão ser recuperados, segundo Batista:

— O objetivo principal deste projeto é adequar a escola para atender o Ensino Médio Integrado. O ginásio vai passar por uma reforma total. Há mais coisas para recuperar do que para construir, como pintura, vestiários e banheiros.

JORNAL DE SANTA CATARINA