Educação Básica | 25/04/2013 18h44min
Nesta sexta-feira, os 130 alunos da Escola Estadual Margarida Pardelhas que estavam sem aulas, devem retornar aos estudos, a partir das 13h30min, em Cruz Alta, no Noroeste. O Estado conseguiu alugar cinco salas na Faccentro, que vão abrigar três turmas do 4ª ano e duas turmas do 5ª ano do Ensino Fundamental.
O custo estimado do aluguel, por mês, é de R$ 850 por sala. A CRE explica que a medida é emergencial e deve ser mantida até que seja feita o auditório e a biblioteca da escola sejam transformados, temporariamente, em sete salas de aula.
Os alunos estavam parados desde a última terça-feira, quando pais, direção do colégio e 9ª Coordenadoria Regional de Educação se reuniram no auditório da escola, e resolveram, em conjunto, que a melhor solução seria deixar os 130 alunos sem aula, ao invés de agrupar duas turmas em uma mesma sala de aula.
Após interdição do prédio principal da escola pela 9ª Coordenadoria Regional de Obras, ao menos oito turmas do Ensino Fundamental foram agrupadas. Pela falta de estrutura, as salas de aula chegarama a abrigar 52 alunos. E o pior, com duas turmas dividindo o mesmo espaço, os estudantes acabaram ficando de costas uns para os outros. As professoras, na hora de passar a lição tinham de se revezar: enquanto uma falava, a outra esperava a sua vez.
O colégio Margarida Pardelhas está com dificuldades estruturais porque o prédio principal, construído por volta de 1930 e que abrigava 700 dos 1,1 mil alunos, além da estrutura administrativa, foi interditado pela 9ª Coordenadoria Regional de Obras por ter fissuras, infiltrações e até uma porta energizada.
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