Greve | 24/04/2013 20h22min
A greve nacional dos professores, que reivindica melhorias para a educação pública e cumprimento da lei do piso, está prevista para acabar nesta quinta-feira. Atividades na rua, plenárias nos 42 núcleos regionais do Cpers/Sindicato e uma vigília na Praça da Matriz, em Porto Alegre, devem marcar o encerramento após três dias de paralisação.
Nesta sexta, as escolas que paralisaram, totalmente ou parcialmente, retomarão as aulas. Os números da adesão ao movimento são divergentes. O sindicato afirma que 80% das escolas estaduais paralisaram na terça e quarta-feira. Já um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação (SEC) estima que apenas 19% paralisaram totalmente as atividades — a pesquisa foi feita em 2.409, das 2.574 instituições existentes. Mesmo com a confirmação de que a greve segue, a SEC orienta que os pais levem os filhos para as aulas.
Durante a quarta-feira, uma Marcha em Brasília, com a participação de outros movimentos, reuniu milhares de pessoas. Parte da direção do Cpers participou da ação que culminou em uma audiência com representantes do Ministério da Educação. A vice-presidente do sindicato dos professores e funcionários, Neida de Oliveira, considerou o encontro frustrante, pois o governo federal teria argumentado que não pode interferir nas decisões estaduais sobre a aplicação do piso da categoria.
Em janeiro, o Ministério da Educação divulgou reajuste dos professores, fixando em R$ 1.567 o vencimento básico da categoria, para 40 horas-aula semanais. De acordo com o secretário estadual de Educação, Jose Clovis de Azevedo, nenhum professor gaúcho recebe menos do que o piso nacional — que é alcançado por meio de pagamentos complementares.
ZERO HORA
Atividades na rua e plenárias estão marcadas para o terceiro e último dia da greve
Foto:
Félix Zucco
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Agencia RBS
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