Ângela Ravazzolo, editora de Educação  |  angella.ravazzolo@zerohora.com.br

O uso das novas tecnologias na educação já foi saudado como uma revolução em sala de aula. De fato, quando o professor dispõe de computadores, tablets e lousas digitais, as possibilidades didáticas se multiplicam e expandem os limites do aprendizado. Mas é importante que esse novo recurso seja de fato inovador na prática direta da sala de aula.

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Na última quarta-feira, 17 de abril, Priscila Cruz, diretora executiva do movimento Todos pela Educação, comentou, durante evento na Federasul, o quanto determinadas tecnologias podem personalizar a troca entre professor e aluno. Já existem programas que permitem ao professor identificar, durante um exercício em sala de aula, as dificuldades de cada estudante. Em alguns casos, o docente é avisado por uma mensagem eletrônica de que dois ou três alunos enfrentam o mesmo tipo de problema para resolver uma equação matemática, por exemplo. Diante disso, ele consegue dar um atendimento individualizado e eficaz.

Tablets também podem desencadear pequenas revoluções, mas para tanto precisam ter um uso criativo, não podem simplesmente repetir a lógica do livro didático tradicional. E nesse percurso, um professor bem preparado e disposto a descobrir novas estratégias é o ponto central.

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