Nesta segunda-feira, cerca de 700 alunos deverão retornar as aulas na Escola Estadual Margarida Pardelhas, em Cruz Alta, no noroeste do Estado. A 9ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), direção do colégio e a Universidade de Cruz Alta (Unicruz), realizaram um acordo, na última sexta-feira, para a utilização de salas de aulas em um prédio da Universidade, no centro da cidade.
- Além disso, fizemos uma readequação das turmas no outro prédio do colégio, que não está interditado, para acomodarmos todos os alunos - observa a diretora da Escola, Vera Weber.

Nesta semana, a direção do Maragarida Pardelhas vai buscar uma alternativa para acomodar toda a estrutura administrativa da escola, que também ficava junto ao prédio interditado.

Prédio pode ser demolido
O prédio principal do Margarida Pardelhas, construído por volta dos anos 1930, apresenta risco aos alunos, professores e funcionários, de acordo com a 9ª Coordenadoria Regional de Obras (CRO), que resolveu interditar as instalações após uma vistoria. O Corpo de Bombeiros também já havia feito uma vistoria no prédio e constatado que uma das portas, que dá acesso ao pátio, nos fundos do colégio, estava energizada.

- Verificamos que uma infiltração na rede elétrica causou o problema. Além disso, tem muita fiação com emendas e fissuras em diversos pontos. Diante do risco, decidimos interditar o prédio - observa a chefe da 9ª Coordenadoria Regional de Obras, Cátia Guidini.

O provável destino da estrutura será a demolição. O Conselho Regional de Obras já protocolou requerimento pedindo pela demolição da estrutura. O documento será avaliado pelo Conselho de Patrimônio Histórico de Cruz Alta, que deverá se posicionar, ainda nesta semana, sobre o caso.