| 17/02/2013 18h25min
A ofensiva contra o crime organizado em Santa Catarina não ficou restrita às transferências dos líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) para prisões federais em outros estados. A operação também está fazendo a mudança de detentos entre as unidades catarinenses. Os familiares começam a ser informados nesta segunda-feira dos deslocamentos.
Na noite de sábado, pelo menos 50 passaram por esse processo somente em Florianópolis — ainda há transferências em Criciúma, Chapecó, Blumenau e Joinville.
Entre esses presos estão as advogadas Francine Bruggemann e Simone Gonçalves Vissotto, que estavam no Presídio Feminino da Capital. As duas foram detidas na manhã de sábado por suposto envolvimento na onda de atentados e agora estão no Presídio Feminino de Jaraguá.
Com essa medida, além de mexer nas principais cabeças da facção criminosa responsável pelos atentados no Estado, a intenção é atingir outros envolvidos no crime organizado, mesmo que com menor potencial de liderança.
O Departamento de Administração Penal (Deap) não divulgará a lista com o nome dos apenados encaminhados para as penitenciárias federais de outros estados. Apenas irá informar sobre a transferência aos familiares, para que eles não se desloquem às unidades de Santa Catarina para visitas.
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