| 07/02/2013 10h17min
Causando descontentamento dos partidos que integram a base aliada do governo Raimundo Colombo (PSD), a secretária de Desenvolvimento Regional de Joinville, Simone Schramm (PMDB), vai promover uma série de mudanças no quadro de servidores comissionados da SDR.
Um dos motivos para as alterações seria a necessidade de cumprir uma lei que diz que 30% dos servidores em posições de confiança têm que ser da casa.
— Todos os nomes que estão sendo colocados dentro da SDR precisam obedecer a um critério técnico, que possam melhorar nossas ações. O trabalho havia caído de qualidade porque havia pessoas que não conseguiam corresponder a altura —, diz Simone.
Entre as exonerações — que vão ser assinadas depois do Carnaval — estão as de Ciro Harger, Jair Raul da Costa (PSDB), o Bujica, e Clarice Portella (PMDB).
Outro que será exonerado, o ex-diretor-geral Carlos Caetano (PSDB), resiste à saída. Com as mudanças, a estrutura da SDR desenhada no começo do governo Colombo, que priorizava a participação das siglas que ajudaram na eleição estadual, será alterada.
Até agora, a divisão dos 20 comissionados destinava sete vagas para o PMDB, seis para o PSDB, cinco para o PSD, uma para o PPS e outra para o PTB. Na nova formação, são cinco servidores pelo PMDB — um deles é funcionário de carreira —, quatro do PSD, três do PSDB, uma do PSL e um do PPS. Seis funcionários de carreira serão promovidos para gerências e outras posições comissionadas.
Partidos X técnicos
A perda de posições e as mexidas sem consulta aos partidos irritaram lideranças locais. O deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) criticou o processo de mudanças conduzido por Simone.
— Está tudo errado. Não se faz isso. A secretária não pode falar quem vai ser nomeado —, reclama.
Ele pediu ajuda a Dalírio Beber (PSDB) para intermediar a situação junto ao governador. Na contramão, os dois nomes indicados pelo deputado estadual Nilson Gonçalves (PSDB) foram preservados na reforma.
O deputado estadual Darci de Matos (PSD), que manteve todos os nomes da sigla — a exceção foi a saída de Antônio Carlos Xavier para a entrada de Afonso Ramos, — criticou as ações de Simone.
— Achamos que a secretária tem que estar mais focada nas obras, como a reforma das escolas, do que na troca de cargos comissionados. Quem está naquele cargo fazia parte de um acordo —, diz.
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