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A Educação Precisa de Respostas  | 06/02/2013 11h16min

Escolas interditadas pela vigilância vão continuar fechadas em Joinville

Quatro unidades foram vistoriadas na última terça-feira

As escolas estaduais Rui Barbosa (Bucarein), Gertrudes Benta Costa (Itinga), Nagib Zattar (Jardim Paraíso) e Rudolfo Meyer (Floresta), em Joinville, – interditadas em dezembro –, vão permanecer fechadas. A informação é da fiscal da Vigilância Sanitária Lia Abreu após vistoriar, ontem, as reformas que haviam sido pedidas pela fiscalização e que estariam sendo feitas nos prédios.

Segundo Lia, em três unidades não havia sido começado nenhum tipo de obra até ontem. A Escola Nagib Zattar foi a única que recebeu reparos, mas também insuficientes para permitirem a liberação, segundo a fiscal. “O que o governo do Estado fez foi uma maquiagem, foi pintado por cima dos problemas, remendada a fiação elétrica. Enquanto não houver reforma de verdade, não darei a liberação para iniciar as aulas”, afirma Lia.

A maioria dessas escolas tem problemas principalmente nos banheiros, telhados, precisa de reformas em geral nas paredes e recuperação da parte elétrica e hidráulica, segundo a fiscal.

Outras cinco escolas estaduais que permanecem interditadas pelos mesmos problemas – Tufi Dippe e Annes Gualberto (Iririú), Osvaldo Aranha (Glória), Maria Amin Ghanem (Aventureiro) e Conselheiro Mafra (Centro) – não têm data para serem visitadas.

Amanhã, a fiscal vistoriará nove escolas e centros de educação infantil municipais que também estão interditados desde o fim do ano passado. As aulas na rede estadual começam dia 14. Na rede municipal, em 18 de fevereiro.

O que diz o Estado

A Secretaria de Estado da Educação diz que as reformas mais amplas pedidas pela Vigilância Sanitária não poderão ser atendidas até o início das aulas por causa dos prazos legais para a licitação das obras.

Para evitar que os alunos fiquem sem aulas nas nove escolas interditadas, o Estado informa que decidiu atender pelo menos os problemas mais urgentes apontados pela Vigilância, o que pode ser feito por meio de um contrato de manutenção. Ele permite ao menos as reformas mais emergenciais para tentar liberar as escolas para as aulas.

Segundo a secretaria, estão sendo investidos R$ 700 mil nas reformas. Para agilizar as obras, mais três equipe de pedreiros, carpinteiros, eletricistas e outros técnicos estarão trabalhando para que as escolas estejam em condições de receber alunos até o início das aulas.

A NOTÍCIA
Diorgenes Pandini / Agencia RBS

Três das unidades sequer começaram qualque tipo de reforma
Foto:  Diorgenes Pandini  /  Agencia RBS


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