Com um intervalo de menos de uma hora, um segundo ônibus foi incendiado na Grande Florianópolis. Aproximadamente 40 minutos depois, um veículo da empresa Jotur também foi atacado e queimado próximo a garagem da empresa. Até a meia-noite, nenhuma informação sobre vítimas ou como o segundo ataque ocorreu.

Na Capital, um ônibus coletivo da empresa Transol que fazia a linha Saco Grande via João Paulo, foi incendiado por volta de 22h30min desta quinta-feira, no bairro João Paulo, em Florianópolis. O local em que o veículo começou a pegar fogo foi na Rodovia João Paulo, na parada em frente ao hotel Maria do Mar. 

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Segundo relatos de uma passageira, havia 15 pessoas dentro do ônibus, além do motorista e cobrador. Dois rapazes armados entraram no veículo e pediram que o motorista desligasse o motor e abrisse a porta traseira para que todos descessem.

Ainda conforme ela, em menos de um minuto, toda a carcaça foi tomada pelas chamas. A dupla teria fugido em uma motocicleta em direção ao Centro. Buscas foram feitas pela Polícia Militar em viaturas e com o uso de um helicóptero, mas ninguém havia sido localizado até as 23h30min.

De acordo com moradores próximos ao ponto onde o ônibus começou a pegar fogo, o veículo estava no sentido Bairro-Centro e parado no ponto. Apesar de confirmar a informação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) não registra vítimas e ainda não detalha como tudo ocorreu.

Em pelo menos quatro pontos da cidade há fiscalização militar. Embora não admitam que é uma estrategia para responder mais rapidamente a atentados em Florianópolis, os policiais militares realizam, na noite desta quinta-feira, quatro barreiras na cidade, na ponte Pedro Ivo Campos, na Prainha, no bairro Agronômica e na Avenida Mauro Ramos.


Uma das barreiras foi montada
na Avenida Mauro Ramos
Foto: Cristiano Estrela/Agência RBS

No terminal da Trindade, o acesso e a saída de ônibus foi interrompida quase no mesmo horário, sem explicação aos passageiros. 

Na última semana, outros três veículos incendiados foram registrados no Estado. No Litoral, a polícia também reforçou alerta após os ataques.