Vestibular | 16/01/2013 10h48min
O índice histórico de 25,23% de abstenção no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) — o mais alto desde 1994 — é visto como um fenômeno circunstancial pela instituição. De acordo com o vice-reitor e coordenador-geral do concurso, Rui Vicente Oppermann, a quantidade de ausentes se deve ao período do mês em que as provas foram aplicadas.
— Por conta da greve, tivemos um vestibular tardio. Assim, vários resultados de outras universidades, tanto do Estado, como a Federal de Santa Maria, quanto de fora, foram divulgados antes. E ainda houve a lista de primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Imaginamos que os ausentes sejam estudantes já contemplados — explica.
Oppermann também destaca que logo no primeiro dia a abstenção foi de 22,96%, aumentando pouco até a terça-feira. Ou seja, a maioria dos concorrentes excluídos sequer começou a disputa. Na visão do vice-reitor, o aumento das médias de acerto com relação ao ano passado também demonstra que não foi a dificuldade das provas a responsável pela eliminação de mais de um quarto dos inscritos.
— Vale lembrar, ainda, que quanto maior o número de participantes, maior é a abstenção — conclui.
Confira os percentuais de abstenção
1993: 20,19%
1994: 26,5%
1995: 24,9%
1996: 21,9%
1997: 20,86%
1998: 20,96%
1999: 12,52%
2000: 15,63%
2001: 18,54%
2002: 17,52%
2003: 17,23%
2004: 19,11%
2005: 21,95%
2006: 23,29%
2007: 20,42%
2008: 17,34%
2009: 17,5%
2010: 18,34%
2011: 21,21%
2012: 23,9%
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