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Professor  | 16/01/2013 05h01min

Secretaria Estadual de Educação considera utilizar videoaulas

Governo estará atento a desdobramentos de Salman Khan com Dilma Rousseff

A Secretaria Estadual da Educação vê na utilização de materiais como os vídeos de Salman Khan, educador norte-americano que já publicou na internet mais de 3,8 mil vídeos com lições de diversas disciplinas, um caminho irreversível para as escolas. Rosa Mosna, assessora técnica do departamento pedagógico, diz que a secretaria está atenta a possíveis desdobramentos do encontro marcado para esta quarta-feira entre Khan e a presidente Dilma Rousseff.

— Esse é um processo que está vindo de roldão. O computador fascina a criança, e a escola tem de aproveitar isso. Se quer ter uma aula dinâmica e ser ouvido pelos alunos, o professor deve trabalhar os novos recursos, sejam os vídeos desse moço ou outros materiais.

Para Rosa, o professor de hoje não pode mais resistir aos avanços tecnológicos. Precisa conscientizar-se de que o seu papel mudou: não é mais de transmitir conhecimento, mas de provocar o aluno. Segundo ela, a secretaria trabalha para incorporar as novas ferramentas à rotina da rede estadual. Ressalta, porém, que as aulas em vídeo não tornam a escola obsoleta:

— A gente aprende é na interação.

Fundação vai traduzir mais videoaulas

Parte do sucesso da Khan Academy no Brasil pode ser creditado à Fundação Lemann. A entidade já traduziu mais de 400 vídeos e agora quer adaptar toda a estrutura do site de Salman Khan para o português.Até dezembro, a fundação vai traduzir mais 600 aulas. A coleção passará a ter todo o conteúdo de matemática do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, além de tópicos de física, química e biologia do Ensino Médio.

As aulas de matemática do educador norte-americano foram utilizadas em um projeto-piloto que abrangeu turmas do Ensino Fundamental de 10 escolas públicas paulistas ao longo de 2012. Pelo menos metade da carga horária da disciplina deveria ser cumprida com os estudantes assistindo aos vídeos ou fazendo exercícios em um sistema desenvolvido pela Lemann, inspirado no da Khan Academy. Em cada escola, a fundação entregou um kit com laptops e instalou internet de alta velocidade. A Lemann está selecionando mais colégios para expandir a iniciativa: quer chegar a 200 salas de aula e 6 mil alunos neste ano.

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