A Educação Precisa de Respostas | 04/01/2013 19h39min
As novas tecnologias permitem que hoje se leia praticamente em qualquer lugar. Não só livros, mas computadores, tablets e smartphones podem ser aliados na hora de estudar, desfrutar um romance ou ao consumir as notícias do dia.
Diante dessa situação questiona-se o papel de bibliotecas e livrarias não só no acesso, mas no incentivo da leitura. Conforme dados de 2009 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o interesse por esses locais tem diminuído, inclusive no Brasil. Entretanto, isso não quer dizer que o prazer pela leitura seja menor. Pelo contrário, o estudo afirma que os jovens brasileiros aumentaram seu interesse em ler.
Para Augusto Kater, vice-presidente da Associação Nacional das Livrarias (ANL), vender livros hoje é apenas uma das atribuições desses espaços.
— Hoje as livrarias pequenas estão em uma situação ruim, mas as grande lojas estão investindo muito. A livraria que achar que seu único produto é o livro está fada ao fracasso. Ela precisa entender que é um centro de entretenimento e cultura, em que um bom atendimento e eventos de estímulo à leitura são essenciais para manter e criar públicos — afirma.
Diante dessa realidade, fica o desafio de incentivar a leitura nas novas tecnologias. Estima-se que em 2012 tenham sido comercializados no país 2,9 milhões de tablets e 15 milhões de smartphones, segundos estudos da IDC e da Frost & Sullivan, respectivamente. O uso crescente das tecnologias digitais pode ser uma nova maneira de acesso ao mundo das letras, tanto para os futuros quanto para os atuais leitores.
Mesmo com diminuição do interesse por livrarias, gosto do brasileiro pela leitura tem aumentado
Foto:
Tadeu Vilani
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Agencia RBS
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