Educação Básica | 01/01/2013 07h02min
Uma criança com um bom livro é uma criança com a mente mais livre. A leitura de ficção tem um importante papel na hora de estimular a criatividade e a imaginação. Em uma época em que, segundo dados do Ibope, 9 milhões de jovens de 2 a 15 anos têm acesso à internet, o consumo de literatura e textos afins fica ameaçado.
Conforme dados de 2009, o Brasil ocupa a 29ª posição dentre os países avaliados pelo Pisa. Apesar de não estar entre os primeiros da lista, o país está ligeiramente acima da média das nações da OCDE. De 2000 a 2009, o número de leitores de ficção aumentou, seguindo uma tendência mundial. As meninas, normalmente leitoras mais ávidas, também consumem mais ficção.
— A ficção nos oferece a oportunidade de nos colocarmos no lugar do outro, em seu tempo, sua lógica, oferece, portanto, um exercício de humanidade incomum, fundamental. Ter acesso à literatura é um direito que deve ser oferecido, desde sempre, às crianças, em casa, na escola, na biblioteca, porque nos coloca em contato com nossa humanidade comum. Mais do que máquinas, dizia Chaplin, precisamos de gente — Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, que promove ações de incentivo à leitura há mais de uma década
Para Christine, os educadores têm um papel revelante nesse aspecto
— O professor leitor, auxiliado por uma bela biblioteca na escola, pode muito. Agora é lei, 12.244: até 2020, todas as escolas do país, publicas e privadas, devem ter uma biblioteca. Pois bem, a literatura deve ser incluída no projeto pedagógico da escola, como recurso das disciplinas, sendo que o ideal é que seja apropriada para muito além das aulas de literatura ou português — avalia.
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