Enem | 30/12/2012 20h33min
Contrariados com as notas atribuídas às redações feitas em novembro no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, estudantes usam a rede social Facebook para protestar. Mais de 21 mil pessoas já fazem parte do grupo denominado Justiça Redação Enem que afirma não contestar as "notas baixas, mas sim de notas esdrúxulas e injustas que apresentam evidências fortíssimas de terem sido atribuídas aleatoriamente". A página foi criada na sexta-feira, 28 de dezembro, data em que as notas do exame foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) no site.
Ainda conforme o protesto no Facebook, manifestos devem ocorrer nesta quarta-feira para buscar o apoio da Justiça. O grupo recolhe assinaturas em uma petição pública que pretende pressionar o Ministério Público. Outra exigência é a de que o MEC divulgue antes da abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), entre 7 a 11 de janeiro, os espelhos das redações, com as explicações das notas.
No entanto, até este domingo, o Ministério mantém a data de 6 de fevereiro para a publicação da consulta que tem fim apenas pedagógico (para o estudante ver os erros, sem a possibilidade de entrar com recurso).
Nesta edição do Enem, cada redação foi avaliada por dois corretores independentes. Se houvesse diferença superior a 80 pontos em qualquer competência ou maior que 200 pontos no total, a prova seria reavaliada por um terceiro corretor. Se ainda assim houvessem discrepâncias, uma banca avaliadora daria a nota final.
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