Educação Básica | 28/11/2012 10h11min
Dois cartazes fixados no muro da Escola Monsenhor Sebastião Scarzello, no bairro Itaum, zona Sul de Joinville, demonstram a insatisfação da comunidade com o fechamento do colégio por onde passaram milhares de crianças. As mensagens de lamento foram deixadas por um ex-aluno e agora professor.
Caso a unidade reabra, será administrada pela Secretaria Municipal, que espera a reforma do prédio como condição para o repasse. Ainda não há previsão para a obra. A espera é pela liberação de recursos do governo do Estado.
A notícia do fechamento da unidade foi dada no período de matrículas. Os quase 300 estudantes que frequentavam as aulas na Escola Léa Lepper, no Saguaçu, desde a interdição em 2011, foram aconselhados a buscar vagas em outros colégios da região, como o Jorge Lacerda, Oswaldo Cabral, Dom Pio de Freitas e João Colin.
A dona de casa Maria Terezinha Maia, 59 anos, lamenta ao ver a escola de portas fechadas. A filha mais velha, hoje com 39 anos, e os netos estudaram no local.
A gerente regional de Educação, Clarice Portella, irá averiguar a situação e a autoria do protesto.
— Iremos ver se tem ofensa (no cartaz). Sobre a escola, não vai ser reaberta —, esclarece.
A gerente destaca que não há motivo para reclamações agora, já que o assunto foi amplamente discutido entre a comunidade e os professores – transferidos para outros colégios.
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