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Educação Básica  | 11/11/2012 22h42min

Após discussão e denúncias, pintor da escola de Isadora Faber diz que não terminou serviço porque está doente

Menina denunciou o pintor por receber dinheiro adiantado e não pintar a quadra do colégio

Isadora Faber voltou a ser notícia em rede nacional neste domingo. Ela e sua família contaram das ameaças que têm sofrido por conta das denúncias da meninas de 13 anos na página Diário de Classe, no Facebook, em entrevista ao Fantástico. No ano passado, a escola da menina contratou um homem para pintar a quadra de esportes. Isadora vinha usando a fanpage para cobrar a realização do serviço.

Em uma das postagens, ela escreveu que o pintor recebeu o dinheiro adiantado e não aparecia para trabalhar. Em outra, perguntou se seu Francisco estaria tomando cerveja com o dinheiro dos outros. A cobrança de Isadora acabou em um bate boca, na frente do colégio, entre o pai dela e o pintor, Francisco da Costa Silva. A escola teria contratado a empresa do filho de Francisco para a pintura na quadra.

Na entrevista, o pintor, que não quis mostrar o rosto, disse estar sofrendo ameaças e afirmou que o serviço atrasou porque ficou doente.

— Eu estou com úlcera, eu estou vomitando sangue. Eu tenho problema de coluna. São vários sintomas que eu tenho, que eu estou me tratando. A gente quer ajudar o colégio, a gente quer ver o colégio bonito porque a minha filha estuda ali — contou o pintor ao Fantástico.

O filho dele reconheceu que está em dívida com a escola, mas garantiu que a pintura vai ser feita.

Avó foi atingida por pedra

Recentemente, a avó de 65 anos de Isadora foi atingida por uma pedra. A família conta que a casa onde moram foi apedrejada e que uma dessas pedras feriu a cabeça de dona Rosa Maria Leal, que sofre de uma doença degenerativa. Os pais acreditam que a agressão foi uma represália às criticas que Isadora faz no Facebook.

Professoras reclamam de Isadora

Os comentários de Isadora são contestado por pais, alunos, funcionários e professores da Escola Maria Tomázia Coelho.

_ A gente só vê ataques a todo momento. Cada dia é uma notícia nova. A cada semana a gente fica esperando qual vai ser o novo ataque do Diário de Classe com essa escola _ disse a professora de artes Paula Blauth da Cunha.

Apesar de tudo, Isadora diz que vai continuar com o Diário de Classe.

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