Educação Básica | 03/11/2012 20h41min
A prova de Química, para o professor Luiz Ferrari, diretor didático do Unificado, evoluiu bastante. Em conversas com alunos que realizaram o teste neste sábado, Ferrari reparou que os estudantes acharam a prova acessível.
— Acredito que tanto a prova como nós, professores, mudamos. Hoje, enfocamos questões próximas daquilo que pede o exame. E o Enem também se aproxima do que as principais universidades federais pedem em seus vestibulares — afirma Ferrari.
Para o professor, questões que exigem cálculos lógicos, de ligação química e de química orgânica deram a tônica da prova, que elencou uma questão sobre reciclagem de alumínio, realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2010, com procedimentos de oxirredução.
Outro ponto salientado por Ferrari foi a interdisciplinaridade, característica apontada pelos próprios alunos com quem conversou. Por exemplo, em uma questão sobre um peixe estragado no congelador, há uma "conversa" entre biologia e química.
— Quando acontece a putrefação, há a saída do gás amônia, que deixa o cheiro ruim. Daí, a prova pergunta como se neutralizaria esse odor. Entre as opções, a resposta é limão, com seu ácido cítrico, que elimina o cheiro — explicou Ferrari.
A respeito do cansaço, o educador afirma que a prova é "muito mais de sobrevivência do que de conhecimento". Entretanto, Ferrari entende que há uma busca por um equilíbrio, demonstrado na prova aplicada neste sábado.
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