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A Educação Precisa de Respostas  | 03/11/2012 05h01min

'É preciso fazer um movimento de decantar a informação para que se transforme em conhecimento', ensina a mestre em Educação Francisca Paris

A pedagoga realça o valor de estar informado e detalha como a leitura de jornal pode ser explorada no ensino

Vania Marta Espeiorin  |  vaniajornal@pioneiro.com

Para a diretora pedagógica da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva, Francisca Paris, a informação é o primeiro passo para as grandes decisões. Ao lançar essa opinião, a pedagoga e mestre em Educação provoca as pessoas a manterem-se atualizadas.

Francisca dirige-se principalmente aos gestores da área da educação e coordenadores pedagógicos, que, segundo ela, têm de acompanhar o que ocorre no mundo de hoje.

A pedagoga dá ênfase às leituras de jornal nos mais diversos suportes e aconselha a sua utilização em atividades com os alunos dentro e fora da sala de aula. Mas adverte: os professores devem trabalhar o texto e as imagens jornalísticas de maneira a gerar significações e reflexões com os estudantes, conforme o contexto de vida deles, e não se limitar ao simples consumo da informação.

Em entrevista ao Pioneiro, Francisca lembra que informação não é conhecimento, não é saber, mas o saber e o conhecimento se estruturam e acontecem a partir da informação. 

- Partindo da informação, eu transformo aquilo que ouço e vejo em conhecimento, que me dá possibilidade de uma vida plena, cidadã, incluída - explica.

Sobre o aproveitamento dos meios de comunicação, mais pontualmente do jornal, no campo do ensino, ela diz que é muito produtivo. Segundo a coordenadora pedagógica, o jornal tem uma tipologia textual extremamente diversificada, o que oportuniza diversos tipos de explorações por parte dos educadores em conjunto com os estudantes.

Entretanto, é necessário que a escola trabalhe com esse recurso, despertando sentidos para a turma.

- O jornal tem tudo: a propaganda, a manchete, o olho da notícia, a crônica, a história em quadrinhos, o texto de piadinha, a notícia, o editorial, que é de opinião. Isso é maravilhoso em termos de construção da linguagem, de saber ler, de saber escrever e entender a função dos textos. Olha que riqueza e quantos gêneros que temos aí. Trabalhando com jornal você estará trabalhando competência leitora. A gente não lê o texto só pelo conteúdo verbal, mas também por sua silhueta, pela forma que se diagrama - detalha.

Leia a entrevista completa na edição impressa do Pioneiro deste final de semana.

Luiz Paulo Pinheiro Guimarães, divulgação  / 

Francisca Paris atua na área da educação há quase três décadas
Foto:  Luiz Paulo Pinheiro Guimarães, divulgação


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