Educação Básica | 30/10/2012 09h30min
Enquanto anda pelos corredores da escola na qual trabalhou por 30 anos, a ex-professora e orientadora pedagógica Helena Brondani, 65 anos, não consegue esconder a emoção. Pelo caminho, ela recebe o carinho dos alunos, alguns deles filhos de seus ex-alunos. Na sexta-feira passada, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Edson Figueiredo, repleta de histórias como a de Helena, completou 50 anos de existência.
Momento especial para quem a escola deu um sentido à vida, e também a dos pequenos alunos, que aprendem as primeiras lições. Fundada em 1962, a Edson Figueiredo, localizada no bairro Nossa Senhora de Lourdes, surgiu com o nome de Grupo Escolar Mato dos Abraão. No primeiro ano de existência, atendeu a 200 alunos, quadro que mudou com os anos. Hoje, tem mais de 700 alunos, em 28 turmas de 1º ano a 9º ano.
Desde o começo de sua história, a instituição aceitou e atendeu com dedicação e carinho alunos com necessidades especiais. Os alunos frequentam as classes regulares, mas possuem também uma sala com recursos especiais.
Em 1978, Helena começou a trabalhar na Edson Figueiredo e ajudou a construir essa história. No começo, foi professora e, depois, orientadora pedagógica. Era ela quem fazia a relação entre alunos, pais e professores dar certo. Quando os pais não conseguiam ir à escola, a professora ia até eles.
Segundo ela, muitos alunos não conseguem ter uma boa aprendizagem dentro da escola se há outros problemas fora dela. Helena acredita que o diferencial da Edson Figueiredo é contar com professores que se dedicam à função.
–Sou muito agradecida à escola, aos alunos e aos professores que sempre me oportunizaram fazer um trabalho gratificante – agradece a professora.
Escola desenvolve uma série de projetos com os alunos
Atualmente, a escola busca desenvolver e motivar os alunos com projetos, como alguns de xadrez, dança, teatro, música e aulas de reforço de Matemática e Ciências.
Além disso, possui uma parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em que 30 estudantes de cursos de licenciatura ajudam os professores e desenvolvem atividades especiais durante as aulas.
Um exemplo é o projeto Ler é Saber, criado na própria escola. Por meio dele, uma vez por semana as crianças levam um livro da biblioteca para casa para ler junto aos pais. Depois, os alunos relatam como foi a atividade.
De professora a orientadora pedagógica, Helena Brondani (à direita) se dedica à Edson Figueiredo desde 1978
Foto:
Claudio Vaz
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