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Educação Básica  | 16/10/2012 09h53min

No retorno às aulas na UFSM, antigas reclamações

O segundo semestre letivo da Federal começou na segunda-feira. Alunos seguem reivindicando melhores condições no transporte

Diogo Brondani  |  diogo.brondani@diariosm.com.br

As aulas do segundo semestre da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foram retomadas segunda-feira, quando cerca de 27,7 mil alunos voltaram ao ritmo normal das suas atividades. O principal motivo do atraso foi a greve dos professores no primeiro semestre, que durou 110 dias.

Em meio aos trotes aplicados na segunda ao novatos que estão entrando na faculdade, outros assuntos também entraram na pauta dos estudantes. Eles querem melhorias nos problemas já constatados nos semestres anteriores. O Diário ouviu 20 alunos de diferentes cursos sediados no campus, e a maioria apontou como problema número 1 o acesso ao local para quem usa o transporte público, como ônibus lotados (veja quadro).

Em segundo lugar, a reclamação é quanto ao agendamento de almoço no Restaurante Universitário (RU), que deve ser feito pela internet até as 7h do mesmo dia em que o aluno pretende fazer a refeição. E, caso o aluno reserve por três vezes e não usufrua das refeições, ele fica impedido de comer no RU por, pelo menos, um mês.

A terceira reclamação dos alunos é quanto à infraestrutura para o verão em alguns prédios, já que o calendário prevê atividades até fevereiro.

Apesar de ser o ponto chave da reclamação, o sistema de transporte deve ser mantido como está. Quem garante é o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Luiz Fernando Maffini. Ele ressalta que o mesmo número de ônibus _ 42 _ que operavam diariamente no primeiro semestre em dias letivos seguirão fazendo o transporte:

_ Realizamos avaliações diariamente. Se os nossos números apontarem que o número de veículos não está atendendo à demanda, vamos disponibilizar mais ônibus. Por enquanto, não deve ter alteração.

Prefeitura diz que irá fiscalizar o transporte
De acordo com o secretário de Controle e Mobilidade Urbana do município, Miguel Passini, o que a prefeitura pode fazer para melhorar o transporte é fiscalizar o serviço oferecido e cobrar melhorias.

_ Os primeiros dias servem de ajustes para sabermos como será a demanda. Depois disso, se o problema persistir, a ATU pode ser informada do problema e, caso não haja melhorias, pode até ser notificada _ afirma o secretário.

Para evitar engarrafamento, a UFSM conta com vias alternativas de acesso, como a estrada de Pains. O secretário de Infraestrutura e Serviços, Tubias Calil, diz que uma parceira com um residencial que está sendo construído às margens da estrada deve melhorar o acesso até a entrada secundária do campus:

_ Até a data do próximo vestibular, teremos melhorias emergenciais. Para o vestibular de 2013, a expectativa é que exista uma avenida asfaltada até a entrada da UFSM.

Sobre o agendamento das refeições, o pró-reitor de assuntos estudantis da UFSM, Ubiratan Tupinambá da Costa, afirma que a medida está sendo analisada pela direção do RU e que uma nova proposta deve ser apresentada nos próximos dias. Segundo ele, o objetivo de agendar as refeições é evitar o desperdício de alimentos.

 

DIÁRIO DE SANTA MARIA
Germano Rorato / Especial


Foto:  Germano Rorato  /  Especial


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