A Educação Precisa de Respostas | 13/09/2012 10h30min
Entre as nações que participam dos estudos da OCDE, o Brasil pode celebrar avanços importantes nos últimos anos. Além de ser um dos países com maior crescimento no Pisa, também pode comemorar o fato de ter aumentado o percentual de investimento na área educacional.
Não há dúvida de que há pontos positivos nesses números, mas há uma pergunta para a qual a sociedade brasileira ainda não conseguiu dar uma resposta efetiva e ágil: quanto é preciso investir para recuperar o prejuízo histórico de não ter priorizado a educação ao longo de anos e anos?
O Plano Nacional de Educação (PNE), que tem a missão de estabelecer metas para a qualificação da educação brasileira nos próximos 10 anos, ainda tramita com atraso e lentidão no Congresso Nacional. E não é à toa que um dos pontos desse entrave está diretamente relacionado ao percentual do PIB que deve ser investido em educação. A Câmara manteve o percentual de 10% defendido por especialistas, professores e estudantes, mas o resultado de tantas polêmicas em torno deste número fez com que a tramitação do documento se estendesse por quase dois anos. E assim já perdemos, todos os brasileiros, um tempo vital.
Os números da OCDE indicam que os países deveriam investir em torno de 6% do PIB em educação. Se o Brasil investir 8%, como sinalizou o governo, ou os 10%, estaremos de acordo com essas metas internacionais. Porém, o atraso na tramitação do PNE, a pouca valorização dos professores e ainda os problemas de qualidade do aprendizado nos colocam diante de um desafio: transformar a educação em prioridade.
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