Ensino Superior | 12/09/2012 17h02min
O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) preparam um pacote de medidas para assegurar a permanência de estudantes cotistas nas universidades públicas e institutos federais.
Os cotistas com dificuldades de permanecer na universidade (por necessidade de trabalhar, dificuldade de deslocamento ou falta de dinheiro para comprar livros e instrumentos para o curso) poderão ser beneficiados com o pagamento de bolsas e auxílios especiais. Os valores ainda não foram estabelecidos.
Além disso, o governo quer que as comunidades acadêmicas das universidades e dos institutos (que terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de 50% de reserva de vagas) estejam preparadas para receber os cotistas. De acordo com a lei, cada instituição deverá preencher as cotas com autodeclarados negros, pardos e indígenas na mesma proporção populacional de cada estado. A expectativa do ministério é que o número de alunos negros cotistas suba dos atuais 8,7 mil para 56 mil em quatro anos.
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