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Educação Básica  | 11/09/2012 04h31min

Alunos terão aulas em módulos de aço durante reforma em escolas do RS

Segundo semestre de 2013 é o novo prazo do Estado para começo de obras

André Mags  |  andre.mags@zerohora.com.br

A partir do segundo semestre de 2013, reformas em 1.028 escolas estaduais vão alterar a rotina de milhares de alunos no Rio Grande do Sul.

Durante as obras, os estudantes terão de ser realocados em salas extras, inclusive em módulos de aço, que o governo do Estado nega terem semelhança com os antigos e polêmicos contêineres de lata.

A mudança é necessária porque as reformas serão profundas, possibilitadas por um financiamento do Banco Mundial (Bird) cuja contratação será formalizada hoje pelo governador Tarso Genro em Brasília.

Em algumas escolas, será preciso desocupar parte dos prédios e juntar os alunos em salas ainda intocadas. Mas a maior novidade são os módulos, feitos de aço galvanizado, com paredes de placas de cimento, forro de PVC e piso emborrachado. O secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, defende a alternativa:

— São reformas totais nas escolas, teremos que fazer a gestão da excepcionalidade. Isso inclui salas emergenciais, que são módulos climatizados, que podem ser montados e remontados. Dão todas as condições de funcionamento e permitem que os alunos e professores fiquem em condições ótimas, como se fossem salas normais de alvenaria. Nada a ver com ferro, zinco, lata (dos contêineres).

Em licitação, projetos devem ser finalizados até dezembro

A mudança de local de estudo terá de ser bem preparada para não prejudicar os alunos, de acordo com a psicóloga e professora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) Martha Hoppe. Ela sugere que a Secretaria Estadual da Educação tenha o cuidado de informar os estudantes com antecedência sobre as novidades.

— O local que a criança já conhece dá tranquilidade para ela estudar. Um lugar novo vai gerar um pouco de curiosidade e instabilidade. Para evitar problemas de adaptação, preparam-se as crianças pequenas, por meio de aproximações progressivas. Para as mais velhas, depois dos sete, oito anos, a informação já é suficiente — afirma Martha.

O empréstimo do Bird que será assinado hoje envolve um total de US$ 480 milhões. Para a recuperação das escolas, deverá ser utilizado praticamente todo o valor da primeira parcela, de pelo menos US$ 30 milhões (cerca de R$ 60 milhões), que deve ser liberada ainda este mês. Os projetos das reformas estão sendo licitados e deverão ser finalizados até dezembro.

A previsão inicial do governo era de recuperar 388 escolas a partir do segundo semestre deste ano. Em junho, a data passou para fevereiro de 2013, e o número de escolas aumentou para 442. Agora, o governo trabalha com a previsão de começar as obras no segundo semestre de 2013. O objetivo é entregar metade das escolas reformadas até o final do governo Tarso.

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