| 14/08/2012 19h39min
Um salto de 6,2 para 7,4 nos anos nos primeiros anos do ensino fundamental. Dessa maneira, a escola estadual Altamiro Guimarães, em Antônio Carlos, na Grande Florianópolis, aparece entre os colégios que alcançaram os índices mais altos do Estado.
Professora das duas turmas, que em 2011 responderam a Prova Brasil, usada para compor o resultado do Ideb, Natália Simones Pauli explica que no primeiro dia de aula pede o telefone dos alunos e oferece o dela. Dessa maneira, qualquer problema que ela observa com os estudantes ou qualquer dúvida que os pais tiverem o canal de comunicação está aberto.
— Se eu vejo que ele deixou de fazer os deveres três vezes eu ligo para a mãe para ver o que está acontecendo — conta.
Os conteúdos de matemática e português, cobrados na prova, são trabalhados de maneira para atrair a atenção do estudantes e tornar as aulas prazerosas. Para ela, o bom desempenho é ainda um reflexo do trabalho que vem sendo feito desde o primeiro ano do ensino fundamental.
A professora, que esperava um resultado positivo, ficou surpresa com o avanço tão grande.
— Agora o desafio é não deixar o Ideb cair. Vamos tentar manter esse trabalho —garante.
Apesar da evolução, o diretor Jucélio Laudelino Schmitt afirma que a escola não mudou o jeito de trabalhar para aumentar a nota do Ideb. Ele credita o resultado à organização da escola, aos próprios estudantes que responderam a prova e ao quadro de professores efetivos, que são a maioria, criando vínculo mais forte com o colégio do que os contratados em caráter temporário.
Além disso, se a escola identifica um aluno com dificuldade, ele recebe acompanhamento de um segundo professor.
Conteúdos de matemática e português, cobrados na prova, são trabalhados de maneira para atrair a atenção do estudantes e tornar as aulas prazerosas
Foto:
Alvarélio Kurossu
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