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 | 12/06/2012 21h54min

Médicos do Hospital Universitário da UFSC discutem medida provisória

Reunião debateu a medida que reduz pela metade o salário da categoria; um ato está agendado para quinta-feira

Nesta terça-feira, os médicos do Hospital Universitário (HU) se reuniram para discutir a Medida Provisória 568, editada no dia 12 de maio, que reduz o salário da categoria, aumenta a carga horária de 20 horas para 40 horas semanais.

Os servidores da UFSC tentam buscar o apoio dos médicos para a greve na universidade. Está agendada para quinta-feira, às 11h, um ato no ambulatório do Hospital Universitário (HU).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintraufsc), Celso Ramos Martins, participou da reunião desta terça-feira e demonstrou apoio ao ingresso dos médicos do HU na greve. Os servidores técnico-administrativos da UFSC pararam as atividades por tempo indeterminado.

A greve dos servidores da UFSC foi decidida em plenária da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), em Brasília, no dia 1º de junho. Em 26 de maio, os servidores da UFSC já tinham aprovado indicativo de paralisação.

Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial, o reposicionamento de aposentados, a mudança no anexo que prevê incentivos de qualificação e a abertura imediata de concursos públicos para a substituição da mão de obra terceirizada.

Sobre a MP 568

De acordo com as entidades nacionais que representam os médicos, os artigos 42 a 47 da MP 568 alteram o cálculo das gratificações e dos valores de insalubridade e periculosidade, reduzindo em até 50% os salários dos médicos. Uma comissão mista do Congresso Nacional está analisando o relatório sobre a MP apresentado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado.

Com o aval da Presidência da República, o parlamentar apresentará emenda ao texto.

— O Ministério do Planejamento reconhece que teve um erro na medida provisória. Nós vamos corrigir o erro — disse a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ao deixar o Congresso após reunião com Eduardo Braga.

DIÁRIO CATARINENSE

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