| 08/03/2012 12h05min
As atividades do Conselho Tutelar de Florianópolis estão paralisadas nesta quinta-feira e continuarão assim na sexta. O motivo é a demora de quatro meses para que fosse feito o projeto de lei que aumenta o salário dos conselheiros. Atualmente eles recebem como remuneração cerca de 70% do salário de um assessor técnico, R$ 1.534. Os conselheiros reivindicam receber 100% do salários de um assessor técnico, R$ 2.234.
Segundo o conselheiro Renato Eugênio Teodoro, que atua na região do continente, em reunião realizada com representantes da prefeitura de Florianópolis em 21 de novembro de 2011 tinha ficado definido que o aumento no salário seria concedido. No entanto, até agora o projeto de lei para alteração da remuneração não havia sido encaminhado à câmara de vereadores da cidade.
— Recebemos do secretário da assistência social a informação de que o projeto já está sendo feito e será encaminhado o quanto antes aos vereadores, mas nós vamos continuar a paralisação porque o prefeito Dario Berger já tinha nos prometido isso antes, agora a gente só acredita vendo. Além disso, precisamos do apoio dos vereadores também para que o projeto tramite logo e seja aprovado — ressalta Renato.
Os conselheiros também reivindicam a criação de mais uma unidade de atuação, já que a recomendação é que exista uma sede do Conselho Tutelar para cada 100 mil habitantes e existem apenas três em Florianópolis, que tem mais de 400 mil habitantes.
A prefeitura afirma que está analisando a cruação de um conselho no Sul da Ilha. Até agora existem unidades no Centro, Norte da Ilha e no Continente.
Além disso, os conselheiros também trabalham 40 horas semanais, fazem plantões noturnos e, de acordo com Renato, os conselheiros não recebem as horas extras trabalhadas nos plantões.
Os conselheiros estão mantendo funcionários nas unidades para casos emergenciais.
As unidades do Conselho Tutelar estão atendendo apenas casos de emergência
Foto:
Guto Kuerten
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Agência RBS
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