Correção: O Sintrasem havia passado a informação de que o Pró-Cidadão teria aderido à paralisação, mas a Prefeitura informou que a maior parte dos funcionários do órgão é terceirizado, portanto não é servidor público. O texto foi alterado.

Os servidores das escolas municipais, dos postos de saúde e da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) pararam nesta terça-feira em Florianópolis. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrasem) convocou uma assembleia para as 15h desta terça-feira que vai aprovar ou não uma greve por tempo indeterminado.

— Nós vamos fazer uma assembleia às 15h e aí será decidido se a paralisação vira greve ou se a negociação vai continuar de outra maneira — explica José Roberto Faria, diretor do Sintrasem.

De acordo com o Sintrasem, os servidores fazem uma série de reividicações referentes à incorporação das gratificações no piso salarial, mas não entraram em detalhes.

O único serviço que será mantido na área de saúde, segundo o Sintrasem, é o atendimento emergencial nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

A Creche Celso Ramos, no Centro de Florianópolis, está fechada na manhã desta terça-feira. A maioria dos pais já sabia da paralisação e não levou os filhos para as aulas. A Policlínica, também no Centro, funciona normalmente, mas os postos de saúde fecharam.

Segundo a Prefeitura de Florianópolis, o Pró-Cidadão não foi afetado pela paralisação. O órgão tem 80 funcionários, 63 terceirizados e 17 efetivos, portanto a maior parte não é servidor público.