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 | 11/07/2011 15h51min

Na maioria das escolas visitadas pela RBS em Joinville as aulas continuam parciais

Algumas já estudam calendário de reposição

Atualizada às 18h32min

Na zona Norte de Joinville, as 11 escolas da rede estadual visitadas pela cobertura especial da RBS mantiveram as aulas parciais nesta segunda-feira, como já vinha acontecendo desde a adesão dos professores à greve.

A EEB Presidente Médici, localizada no bairro Boa Vista, já estuda um calendário de reposição para as aulas perdidas com estes mais de 50 dias de greve. Na unidade, 8 dos 60 professores não retonaram. Mesmo assim, os alunos não foram dispensados.

— Já estamos aproveitando para repor as aulas dos professores que retornaram —, explica a diretora Valquíria Hostin.

Mesmo pensamento adotado pela EEB Annes Gualberto, no bairro Iririú. Durante toda a greve, a escola chegou a ficar sem 31 professores e a operar em horário especial para tentar amenizar os prejuízos no calendário escolar dos alunos. Nesta segunda-feira, apenas dois professores ainda não tinham retornado.

— Nossa expectativa é que a greve termine esta semana. Se continuar vai comprometer muito o calendário —, afirma a assessora de direção da escola, Maristela Dalforo Bendlin.

Nas seis escolas visitadas nos bairros Paranaguamirim, Adhemar Garcia, Itaum e Guanabara, em Joinville, a volta dos professores ainda é parcial e em nenhuma delas a volta foi total. Um grande problema nas escolas da região são os alunos, que ainda não voltaram às aulas.

A diretora da EE Jorge Lacerda, Maria Sueli da Rosa, ainda acha que a situação é de insegurança, já que os professores continuam oficialmente em greve.

De dez escolas visitadas na zona Sul, apenas uma estava com atendimento integral. A EEB Alícia B. Ferreira, no Profipo, voltou a ter aulas completas a partir de segunda-feira. O único professor grevista retornou ao trabalho. Segundo a diretora, Marli Dietrich da Rosa, as aulas ficaram praticamente normais durante toda a greve por causa da baixa adesão.

Em outras escolas, onde ainda está mantida a paralisação, a expectativa de dirigentes é de que a greve acabe ainda nesta semana. Íria Stoeberl, diretora da Escola Dom Pio de Freitas, no Floresta, estava na expectativa de que todos os professores retornassem ao trabalho nesta segunda-feira. O que não aconteceu.

Mesmo assim, cinco voltaram para as salas, diminuindo o número de aulas vagas dos alunos. Mesmo assim, a diretora espera que a greve acabe logo, de preferência nesta semana, para que a situação volte a se normalizar.

Todas as sete escolas visitadas na Zona Norte de Joinville estão ainda funcionando com aulas parciais. Em nenhuma delas os professores voltaram na totalidade. Mesmo assim, a expectativa dos diretores é de que a greve dos professores termine esta semana.

Em Araquari, a situação é parecida. Na EE Almirante Boiteaux, em Araquari, Norte de SC, 8 de 33 professores contiuam em greve. Lá, as aulas de 1ª a 4ª estão normalizadas. Na EE Higino de Aguiar, dos 36 professores, 12 continuam parados. Os alunos não chegaram a ser dispensados.

Na EE Santa Catarina, em São Francisco do Sul, o quadro é mais animador. Apenas 3 dos 51 professores continuam em greve. No período de paralisação, 95% dos professores trabalharam normalmente. Por lá, o calendário de reposição deve ser mais fácil de montar. 

MURAL: Na sua escola, as aulas voltaram?

A NOTÍCIA
Claudia Baartsch / Agencia RBS

Aula de física na EEB João Colin, em Joinville
Foto:  Claudia Baartsch  /  Agencia RBS


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