| 09/05/2011 10h57min
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciou o mês de maio em alta de 1,05%. A taxa ficou 0,10 ponto percentual acima do resultado de abril (0,95%) e é a maior desde a primeira prévia de fevereiro deste ano, quando o índice chegou a 1,16%.
Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram aumentos acima dos verificados na pesquisa anterior, entre eles o de alimentação, cujo índice subiu de 1,04% para 1,26%, com destaque para as hortaliças e os legumes (de 4,20% para 5,77%). Em habitação, houve aumento de 0,63% ante 0,47%, puxado pela taxa de água e esgoto residencial (de 0,42% para 1,29%). Neste grupo, também houve pressão da conta de luz, que ficou 1,31% mais cara.
No grupo Vestuário, o índice aumentou de 1,34% para 1,60%, com elevação média de 2,08% nos preços das roupas, ante 1,51%. Em educação, leitura e recreação, a taxa subiu de 0,32% para 0,35%, sob o impacto dos ingressos para teatros e outras apresentações artísticas, cujos valores ficaram em média 1,68% superiores aos registrados no encerramento de abril.
Os itens que mais pressionaram o IPC-S foram a gasolina (de 5,98% para 6,01%); a batata-inglesa (de 30,68% para 32,03%); leite do tipo longa vida (de 3,82% para 4,53%); manga (de 23,31% para 25,16%) e tarifa de energia elétrica (de 1% para 1,31%).
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