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 | 01/05/2011 20h42min

Estrutura antiga causa rompimento de adutoras e desperdício de água em Blumenau

Nos primeiros quatro meses de 2011, foram 19 rompimentos

Ânderson Silva  |  anderson.silva@santa.com.br

Entra em vigor nesta segunda-feira o aumento de 7,48% na conta de água. O poder público justifica o acréscimo afirmando que o valor equivale ao reajuste nas planilhas de custos que a autarquia têm para manter a estrutura. Dentre as despesas está o desperdício de água e o reparo de adutoras.

Nos primeiros quatro meses de 2011, foram 19 rompimentos de adutoras com diâmetro superior a 300 milímetros (30cm), sendo que 15 deles ocorreram na R1, responsável pelo abastecimento de 130 mil pessoas. Com mais de 50 anos de uso, quando poderia ter no máximo 20, esta adutora é a que mais preocupa o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).

O órgão não soube informar o valor total do prejuízo até abril, mas apenas no rompimento da adutora R7, no Distrito do Garcia, foram pelo menos 5 milhões de litros de água desperdiçados e R$ 160 mil perdidos. Diante deste problema, o Samae aguarda um recurso de R$ 7,5 milhões para substituir parte das adutoras 1, 3 e 4. A verba virá do Ministério das Cidades e deve ser liberado até agosto.

A conclusão da obra, no entanto, está prevista para dali mais 18 meses, passando pela assinatura dos recursos, contratação da empresa e início dos trabalhos. Diretor de operação do Samae, Moisés Lazzari, assume que a situação é complicada. Segundo ele, no que depender da R1, o abastecimento de água em Blumenau é incerto. Hoje, seis bairros dependem do abastecimento originário desta adutora: Fortaleza, Tribess, Fidélis, Nova Esperança, Itoupava Norte e Itoupava Seca. Além disso, parte da água do Centro, Vila Nova e Velha também está relacionada a R1.

- Esta é uma rede que sempre nos dá problemas. Toda semana precisamos parar o sistema e fazer reparos. Temos sorte de ainda de não ter ocorrido um rombo maior - afirma o diretor, que destaca que o Samae tem equipes em alerta 24 horas por dia para sanar possíveis problemas.

Lazzari acredita que com o crescimento populacional, o consumo e o tratamento também aumentaram, gerando problemas na estrutura antiga, que precisa ser alterada. Segundo o professor de engenharia civil da Furb, Adilson Pinheiro, além da falta de abastecimento, outro problema decorrente das falhas em adutoras, além da falta de abastecimento, são os buracos em ruas que se formam com o excesso de água que se perde e atinge o solo.

-  Se não tem como substituir a rede com problemas, a alternativa mais correta é manter equipes à disposição para consertar os danos quando eles ocorrerem - opina Pinheiro.

Leia a reportagem completa no Santa desta segunda-feira.

JORNAL DE SANTA CATARINA
Artur Moser / Agencia RBS

Diante deste problema, o Samae aguarda um recurso de R$ 7,5 milhões para substituir parte das adutoras 1, 3 e 4
Foto:  Artur Moser  /  Agencia RBS


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