Planeta Atlântida | 11/12/2010 09h10min
Em um festival que tem no cast Barão Vermelho, Skank, Acústicos & Valvulados, Comunidade Nin-Jitsu e Nenhum de Nós é praticamente impossível não haver frases de efeito e que levem os planetários à loucura.
A edição de 2002 ficou marcada como uma das mais carismáticas por parte dos músicos, que se envolveram de uma forma única com os mais de 80 mil pessoas, que durante dois dias acompanharam mais de 60 horas de música distribuídas em seis diferentes espaços.
Cada um deu seu recado de uma maneira diferente, O vocalista da Ultramen, Tonho Crocco, discursou no palco montado na sede campestre da Saba, em Atlântida:
— Não existe banda mineira, carioca ou gaúcha. Existem bandas brasileiras. Não importa se é rock, rap, reggae ou pop. A música não tem fronteiras.
Samuel Rosa, líder do Skank, não satisfeito em botar o Planeta inteiro pra cantar, lascou a mais perfeita definição:
— O Rio Grande do Sul é a capital do rock. Eu falo porque eu sei.
O prestígio e o amadurecimento dos gaúchos acabou sendo reconhecido por atrações nacionais como o líder do Barão Vermelho, Roberto Frejat. Pouco antes de sua apresentação solo, no sábado, ele tentou explicar o fenômeno lembrando de alguns amigos que apelidaram a cena musical do Sul de campeonato gaúcho.
— Mas é uma competição em que todos saem ganhando. Já existe um mercado autônomo, que sabe produzir e sabe consumir. Igual ao Rio Grande do Sul, só a Bahia.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.