Planeta Atlântida | 05/12/2010 08h12min
Foi uma longa madrugada de sons brasileiros a do Planeta de 1998. A terceira edição do festival se estendeu até o amanhecer da segunda em um maratona de 31 horas de música, atividades esportivas, lazer e um bom bocado de barro.
O quarteto final que subiu ao palco principal, centro das atenções dos embarrados planetários, foi digno de fechar qualquer grande festival de língua portuguesa: Rita Lee, Titãs, Daniela Mercury e Gabriel O Pensador. Não podia ser diferente para um evento tão grande: 80 mil pessoas em dois dias.
Rita, uma das precursoras do rock brasileiro, e sua banda mais do que familiar, entrou em cena no final do domingo. De forma acústica, os Titãs deram seqüência ao baile, que terminou no ritmo do rap de Gabriel O Pensador. Juntos, Titãs e Gabriel estão próximos dos 3 milhões de cópias vendidas de seus discos mais recentes.
Daniela Mercury é uma Rita Lee da axé music. Graças ao sucesso da baiana, o samba reggae das areias de Dorival tomou conta das praias de todo o Brasil.
Com céu estrelado, um sucesso depois do outro, Rita Lee e o marido, Roberto de Carvalho, acompanhados pelo filho Beto, pelos sobrinhos Mauro e Maurício e pelo cunhado PG, desfilaram canções dos tempos em que a maioria dos planetários nem usava fraldas. Nada como o rock para administrar choques de gerações.
Os Titãs custaram a entrar no palco, mas não perderam a empolgação dos jovens planetários com seu show acústico. Acústico em termos, porque o peso das letras e os arranjos vigorosos para seus clássicos mantêm um certo radicalismo. Até por isto, canções como Polícia não ficam de fora.
Um tanto fora do horário previsto, Daniela Mercury botou a massa para cantar durante uma hora, a partir das 3h30min. A porção Bahia da madrugada de encerramento precedeu o rap acariocado de Gabriel O Pensador.
— Tá todo mundo acordado aí? — perguntou o rapper.
Como planetário também cansa, a apresentação não teve toda aquela empolgação que se poderia esperar para o show derradeiro do Planeta. Mas Gabriel deu seu recado e ofereceu um desfecho digno para o maior festival das terras sulistas.
Planeta Atlândita 98...palavras não descrevem a mágia e perfeição deste evento,lembro como se fosse hj...a abertura dos portões, a impolgação p/ o primeiro show do dia, o encerramento já de manha com Gabriel o Pensador...mts lembranças, acontecimentos marcantes. Època em q eramos felizes e não sabiamos...o Planeta Atlântida é p/ muitos de nós um marco em nossa adolescencia e juventude, gostaria de agradecer a rede atlântida por nos proporcionar momentos mágicos como esse.
Eu estava lá foi uma noite maravilhosa! Lembro até hoje do paulo Miklos fazendo caretas pra platéia no telão antes de entrar!
Titãs custaram a entrar no palco, mas não perderam a empolgação dos jovens planetários com seu show acústico
Foto:
Ronaldo Bernardi
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