O comandante da Aliança do Norte, Abdul Rashid Dostum, voltou a dizer, nesta quinta-feira, dia 22, que a milícia talibã entregará a cidade Kunduz no proximo domingo, dia 25. A rendição teria sido negociada com líderes talibãs na cidade de Mazar-e-Sharif. No entanto mais de 10 mil gerrilheiros afegãos e mercenários continuavam resistindo. A divisão entre os grupos que ainda resistem na cidade do norte parece ser o principal empecilho para o sucesso das negociações. Na quarta-feira, dia 21, enquanto Dostum anunciava o acerto, aliancistas e talibãs ainda se enfrentavam em Kunduz. As notícias sobre a rendição não estariam chegando aos vários comandos ou sendo ignoradas pelos combatentes estrangeiros - árabes, chechenos e paquistaneses - recrutados para lutar ao lado dos fundamentalistas que controlavam o país. Para o general aliancista Mohamad Daud, está claro que a rendição não ocorreu por resistência dos estrangeiros que lutam ao lado dos talibãs. Em meio a tanta confusão nas informações, a Aliança do Norte intensificou os ataques à cidade, com o auxílio dos bombardeios da aviação americana. A resistência em Kunduz e Kandahar está surpreendendo quem esperava que o Talibã estivesse esfacelado. Entidades humanitárias e o governo paquistanês temem um massacre em Kunduz, onde os milicianos estrangeiros não teriam qualquer chance se a Aliança tomar a cidade. Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH Veja os locais dominados pela Aliança do Norte