| 01/11/2001 22h42min
A substância encontrada em Buenos Aires há duas semanas, em um envelope dos correios que veio de Miami, não se tratava da bactéria do antraz. Enquanto o desmentido era feito pelo principal laboratório estatal da Argentina, nesta quinta-feira, laboratórios da Lituânia confirmavam a presença do bacilo causador da doença na embaixada americana de sua capital, Vilnius. Em Montevidéu, a embaixada dos EUA foi fechada pela mesma ameaça. Em 19 de outubro, o ministro da Saúde argentino, Héctor Lombardo, concedeu uma entrevista à imprensa confirmando a presença de esporos do bacilo do antraz em um envelope de uma empresa de turismo procedente dos EUA. O diretor do Instituto Malbrán, Andrés Ruiz, explicou que o envelope continha uma substância de grande semelhança ao bacilo do antraz, mas análises posteriores determinaram que não se tratava daquela substância. Ruiz assegurou que foram realizadas mais de 60 provas bioquímicas, as quais mostraram a presença do que aparece "o irmão gêmeo do antraz". Segundo Ruiz, o instituto pedirá autorização à Justiça argentina para enviar esse "organismo atípico" ao centro de controle nos EUA.
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