| 15/10/2001 18h26min
O professor do instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Paulo Roehe acredita que o efeito psicológico da bactéria antraz é maior do que o letal. – Como arma letal, é de muito pouca eficiência. Seu efeito é muito mais psicológico, pode aterrorizar grandes populações – afirmou o professor durante chat realizado no clicRBS na tarde desta segunda-feira. No bate-papo com internautas que durou cerca de 40 minutos ele explicou a origem da bactéria, os sintomas da doença, como diagnosticá-la e como pode ser tratada. Segundo Roehe, se a presença da bactéria não for identificada com rapidez, pode levar à morte. Porém, se diagnosticada e tratada com antibióticos como a penicilina, a tetraciclina e a ciprofloxacina, a cura é obtida com facilidade. A bactéria pode ser elaborada em laboratórios, uma das razões para o professor acreditar que os casos de contaminação por antraz registrados nos últimos dias sejam provenientes de atentados. Roehe, no entanto, tem dúvidas quanto ao fato de todos terem a mesma origem. – Também pode ser de vários indivíduos se aproveitando da situação – disse. Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Os pontos atingidos no Afeganistão
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