Os norte-americanos devem parar nesta quinta-feira para lembrar os atentados que chocaram o mundo há um mês atrás. Segundo a TV Fox News, momentos de silêncio, atos religiosos, vigílias e acendimento de velas estão programados em diversas comunidades dos Estados Unidos em memória às vítimas do maior atentado da história. Templos, sinagogas, mesquitas e igrejas terão cerimônias especiais durante todo o dia. No Lincoln Memorial, em Washington, uma passeata e um concerto devem reunir mais de mil crianças para lembrar as vítimas da tragédia e também para mostrar que o futuro não pode ser comprometido pelo terrorismo. Às 9h48min (horário de Brasília), o primeiro avião se chocava contra uma das torres do World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Cerca de 18 minutos depois, outra aeronaves se lançava sobre a segunda torre. Em Washington, um Boing 757, da American Airlines, explodia contra a lateral oeste do Pentágono. Um quarto avião cairia na Pensilvânia, depois de uma luta entre seqüestradores e passageiros, antes de ser jogado contra outro alvo, possivelmente a Casa Branca. Nos dias seguintes aos atentados, investigações conduzidas nos Estados Unidos e na Europa, em busca dos idealizadores dos atentados, apontaram na direção de um velho inimigo, o milionário saudita Osama bin Laden, que, de seu refúgio no Afeganistão, comanda uma rede mundial de terroristas, empenhada numa cruzada, supostamente em nome do Islã. O delirante objetivo é varrer da face da Terra os norte-americanos e os símbolos de seu poderio. No último domingo, os Estados Unidos começaram a ofensiva contra o Afeganistão. Controlado pela milícia Talibã, acusada de proteger e apoiar o terrorista saudita Osama bin Laden, o país é alvo de intensos bombardeios que já atingiram as cidades de Cabul, Kandahar, Jalalabad, Herat, Kunduz e Mazar-e-Sharif. O objetivo dos ataques é destruir as instalações militares do Talibã e campos de treinamento terroristas no território afegão. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Os pontos atingidos no Afeganistão