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O mercado de câmbio foi levemente comprador nesta quinta, dia 4, e manteve o dólar em pequena alta. A moeda teve valorização de 0,4% e fechou cotada em R$ 2,944 na compra e R$ 2,946 na venda, valor que aponta baixa acumulada de 16,89% no ano e 0,03% no mês.
O dólar comercial repetiu nesta quinta um movimento que predominou nos últimos dias: quando a cotação cai, é efeito dos dólares que entram no país via captações; quando sobe, é resultado das compras da moeda pelo Banco do Brasil, em nome do Tesouro, ou de empresas e bancos com dívidas vencendo no Exterior.
As captações externas continuaram a ser o principal assunto nas mesas de câmbio, já que a cada dia novas operações são concluídas. O ABN Amro encerrou nesta quinta captação de US$ 100 milhões, o dobro da oferta inicial. Na quarta, dia 3, concluíram operações a Petrobras (US$ 500 milhões), Banco Votorantim (US$ 120 milhões) e Brascan Imobiliária (US$ 40 milhões). As exportações também ajudam a garantir a tranqüilidade do mercado de câmbio, até porque os recursos das mais recentes captações ainda não começaram a chegar.
Já as projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ignoraram a pressão sobre o dólar e fecharam em baixa nesta quinta. Os ajustes para baixo são motivados pela crescente aposta em mais cortes nos juros básicos da economia. O próprio governo acenou com essa intenção nesta quinta, por meio de declarações do ministro da Casa Civil, José Dirceu, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Com informações da Globo News.
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