O X da Educação | 26/08/2011 16h29min
Pesquisa da Fundação Victor Civita sobre a atratividade da carreira docente expõe um alerta: a provável falta de professores em um futuro próximo.
Em um questionário aplicado em escolas, diante da pergunta" Pensou em ser professor?", apenas 2% dos estudantes assumiram, como primeira opção de ingresso à faculdade, o curso de Pedagogia ou outra licenciatura.
Boa parte do grupo defende a nobreza e o valor da profissão, mas acredita que a sociedade não reconhece a importância do professor.
Se os próprios estudantes já perceberam, é sinal de que precisamos (todos) nos preocupar.
Nos Estados Unidos, o programa KIPP — Knowledge is Power ( Saber é Poder) é um bom exemplo de que a união de forças muda um cenário ruim.
O KIPP é formado por uma rede de escolas em que 80% dos alunos vêm de famílias de baixa renda.
Os estudantes ficam duas horas extras por dia no colégio, os professores visitam regularmente a residência da família, e os pais assinam um termo de compromisso: se comprometem a verificar o dever de casa e garantir a presença em sala de aula.
O projeto é citado em um estudo internacional da consultoria McKinsey como um bom exemplo mundial: o desempenho das crianças do KIPP no 7 º ano ficou acima da média nacional.
A campanha do Todos pela Educação segue nessa direção, envolve a sociedade e assim foge daquela postura do pai ( ou da mãe) acomodado, que espera o professor resolver tudo.
Além de ensinar, fazer de tudo para que o filho alcance o sucesso sonhado.
Sim, o professor deve ser o protagonista, mas ninguém mais pode ficar escondido na coxia.
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