O X da Educação | 25/01/2011 03h44min
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) utilizou critérios diferentes dos empregados no concurso do ano passado para aferir a nota dos vestibulandos e revelar os aprovados.
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A alteração ocorreu na forma como os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram aproveitados pela universidade. Em vez de contabilizar o número total de acertos no exame, como ocorreu em 2010, a universidade utilizou as notas dos candidatos no Enem — obtidas por um procedimento estatítico de transformação conhecido como Teoria da Resposta ao Item (TRI). A diferença de critério poderia, em alguns casos, mudar a classificação no concurso ou até mesmo a lista de aprovados.
Embora pareça a mesma coisa, o número de acertos e a nota no Enem são dados diferentes. Quando um estudante faz o Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (MEC), que aplica a avaliação, divulga apenas a nota final, calculada a partir de um modelo matemático cujo objetivo, em síntese, é reduzir a importância do chute.
Não há relação direta, portanto, entre o número total de acertos e a nota final — dois alunos podem acertar a mesma quantidade de questões e receberem notas diferentes. É este dado que se torna público e que a UFRGS utilizou para compor suas notas.
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