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 | 12/12/2009 03h45min

Roger só voltaria em junho

Meia-atacante explica que a liberação só se daria mediante o pagamento de uma multa rescisória milionária de ambos os lados

Luís Henrique Benfica

A direção é inflexível quando aborda a possibilidade do retorno do meia Roger ao Grêmio. Sem rodeios, o diretor de futebol Luiz Onofre Meira diz que o jogador, por ser lento, não se encaixa no perfil do time a ser montado para 2010. E ainda bloquearia o crescimento de Douglas Costa. Direto de Doha, no Catar, onde atua desde julho de 2008, Roger adota uma posição mais política.

– Da outra vez falaram o mesmo. Virei ídolo da torcida em seis meses. Gostaria de voltar, sim. A iniciativa teria que partir do Grêmio – afirma.

Seu desejo de retornar, divulgado terça-feira por Zero Hora, virou tema de discussão entre torcedores em enquetes realizadas por emissoras de rádio. A esmagadora maioria gostaria de ver novamente o marido da atriz global Deborah Secco vestindo a camisa tricolor.

Enxergam nele a qualidade técnica que faltou ao time na Libertadores e no Brasileirão. Criticam a intransigência de Meira e acusam o dirigente de cometer agora o mesmo erro de não ter contratado Marcelinho Paraíba, do Coritiba, ou Gilberto, do Cruzeiro.

Na verdade, a volta não seria possível antes de junho de 2010, quando se encerra o contrato com o Catar FC. Roger explica que a liberação só se daria mediante o pagamento de uma multa rescisória milionária de ambos os lados. A partir de janeiro, porém, ele poderá assinar um pré-contrato com qualquer outro clube. De preferência, o Grêmio, que só precisaria bancar seus salários.

– Adoraria voltar, é um sonho que tenho. Me fez muito bem estar aí. Convivi muito bem com todos, do roupeiro ao fisioterapeuta. Gostaria de sentir novamente o ambiente favorável. Se ficou algum rancor por minha saída, não posso fazer nada – diz o jogador, que receberá Deborah Secco na próxima semana para as festas de fim de ano.

Roger chegou a propor ao Grêmio que renovasse seu contrato por dois anos. Como a direção pediu tempo, optou pela segurança do Catar.

Em Doha, só a solidão o incomoda. Roger sente falta da família, dos amigos e do “friozinho na barriga de um estádio lotado”. A chegada do inverno o alegra, o que pode parecer contraditório para um carioca. Ocorre que, a partir de agora, ele já não sofrerá tanto com as temperaturas que beiram os 40°C.

– Minha mulher adora Porto Alegre, fez muitas amizades aí. Estou com 31 anos. Quem sabe assino um contrato por dois anos com o Grêmio e encerro aí a minha carreira? Mas não vou forçar nada, não faz parte da minha índole.

Acompanhe entrevista de Roger ao repórter Eduardo Gabardo no programa Sábado Esporte, às 19h de hoje, na Rádio Gaúcha.

 Ricardo Duarte / 

Meia-atacante rebate acusação do diretor Meira e diz que apresentou proposta para permanecer em 2008 e não obteve resposta
Foto:  Ricardo Duarte


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