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 | 23/11/2009 01h37min

Dirigente do Figueirense assume culpa por desfecho melancólico na Série B

Thiago d'Ivanenko comentou sobre seu ciclo no clube e a frustração na temporada

A temporada termina para o Figueirense de maneira melancólica. O projeto de retorno à Série A não deu certo e agora a grande pergunta é: onde foi que o clube errou? Contratações, traumas com o rebaixamento no ano passado e resultados inesperados são alguns dos motivos que podem ter levado o Alvinegro a se ver obrigado a disputar novamente a Série B, de acordo com o diretor superintendente da Figueirense Participações, Thiago d'Ivanenko.

Ele concedeu entrevista logo após a partida em que o Figueira foi derrotado por 2 a 1 pelo Duque de Caxias, resultado que, junto com a vitória do Atlético-GO sobre o Juventude, sepultou as esperanças de retorno à elite do futebol brasileiro.

— O Figueirense não deixou de se classificar hoje (sábado). Alguns resultados anteriores, até mesmo dentro de casa, essa irregularidade que nos levou a não classificação. Claro que o resultado de hoje e os demais resultados, a situação fugiu do nosso controle e a gente vai ter que disputar mais uma vez a Série B — lamentou Thiago d'Ivanenko.

Sobre encontrar um culpado para toda a situação e também em relação à formação do elenco para a temporada, d'Ivanenko contou que o processo envolveu rescisões, erros e acertos:

— Acho que quando acontece esse tipo de coisa é muito difícil você apontar culpados. A responsabilidade é de todos. E eu, aqui, particularmente, também assumo a responsabilidade nisso, não é do meu feitio deixar de assumir. A responsabilidade é de um ano, de como eu falei, quando você sofre esse trauma, a dificuldade de trabalhar. Quando a gente entrou no Figueirense no começo do ano, o clima era terrível, fizemos mais de 17, 18 rescisões de contrato. Isso implica em um desgaste que só quem já rescindiu um contrato de um pai de família sabe o que é. E tem essa questão de procura e erramos sim, procuramos contornar os nossos erros imediatamente. Vários jogadores que contratamos e que não deram certo, que não performaram, nós rescindimos antes do término do ano. Procuramos ser pró-ativos para que este resultado da não classificação não acontecesse. Infelizmente, nem está tudo sob nosso controle e é por isso que eu falo em desculpas e em agradecimentos.

Questionado se iria permanecer no Figueirense, d'Ivanenko falou sobre a oportunidade que lhe foi dada no clube e, ao mesmo tempo, acenou com uma possível despedida:

— Em relação à despedida é até normal, é questão de ciclo e futebol na minha vida é importante, caso eu saia do Figueirense fica essa única frustração de não ter trazido o Figueirense de volta à Primeira Divisão. Então, o agradecimento se estende a todos os que deram a oportunidade para que nós jovens profissionais, como eu, que já estou há seis anos no Figueirense, pudéssemos fazer esse trabalho. Eu acho que é difícil o torcedor compreender essa frase, mas no Figueirense houve muita coisa que foi muito bem feita este ano, o que fica é o fortalecimento do Figueirense e eu tenho certeza que se o Thiago d´Ivanenko ou outras pessoas aqui não estiverem em 2010, vai haver pessoas extremamente competentes que vão levar o Figueirense, sem passar do próximo ano, à Primeira Divisão.

Sobre a discussão com o gerente de futebol Marcos Baricala, o Baré, que teria ocorrido na frente de jogadores, na concentração da partida, d´Ivanenko minimizou o fato e acredita que isso não foi determinante para o resultado do jogo no último sábado:

— Discussões como estas, principalmente sobre futebol, a opinião sobre quem joga, quem deve jogar, acontecem quase que diariamente dentro de um clube de futebol.

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