Nem mesmo o orçamento de R$ 69,7 milhões da vice-presidência de futebol garantiu em 2009 grandes conquistas no ano do Centenário do Inter. Mas ainda é possível salvar a Libertadores de 2010. Se jogar apenas Gauchão e Copa do Brasil, o grupo será reformulado. As próximas quatro rodadas, portanto, definem se haverá vassourada.

A folha, hoje de R$ 3,75 milhões, não deve sofrer redução. O superávit de R$ 40,1 milhões garantiria a poupança e contratações de peso. Wanderley Luxemburgo, o técnico cobiçado, não aceitaria assinar sem reforços. Porém, na falta de uma Libertadores, jogadores em mãos de investidores, como Kleber e Bolaños poderá ir para o River no final do ano , devem sair.

D’Alessandro, um dos maiores salários do grupo, exibirá seu futebol na Alemanha, na Rússia, ou no mundo árabe, a partir de janeiro. Bolívar pode aceitar proposta do futebol mexicano. Já Sandro será vendido ao Tottenham. Agora, o Inter vai recomeçar, em especial sem alguns de seus medalhões, que pouco renderam.

Rafael Tolói ou Ernando, do Goiás, pode ser contratado

Dos jogadores que terão os contratos encerrados, apenas Andrezinho pode ser recontratado. Seria comprado ao Nova Iguaçu (RJ) por US$ 2,5 milhões. O Flamengo, porém, pensa em buscar o seu ex-meia para a Libertadores – e Andrezinho não está feliz com a eterna reserva de D’Alessandro.

Clemer e Michel Alves também estão em final de contrato. Eles estão de saída.

No gol, Muriel será a aposta. Ao final do ano, ele voltará de empréstimo à Portuguesa. E o clube ainda sonha em repatriar Renan.

Jogadores com rendimento pífio no ano, como Índio e Taison, poderão até ser emprestados – bem como Marcelo Cordeiro e Danny Morais. Eller, que chegou no segundo semestre, receberá atenção especial a partir da pré-temporada. Bem como Sorondo. O Inter poderá tentar a contratação de Rafael Tolói ou Ernando, ambos do Goiás.