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 | 14/10/2009 04h47min

Peleia do Prata: "Uruguai tenta superar a morte depois de parada cardíaca"

Jornalista uruguaio do El País fala de suas expectativas do clássico de hoje contra a Argentina pelas Eliminatórias

José Mastandrea

O Uruguai se parece com aquelas pessoas que buscam superar a morte depois de uma parada cardíaca. Esteve fora do Mundial por 20 minutos de jogo no segundo tempo contra o Equador, porém o gol de Luis Suárez o reanimou. Devolveu o pulso e seu coração latiu outra vez. Estava vivo. Mas a recuperação definitiva se sucedeu quando o jogo terminava. Um pênalti muito bem marcado pelo árbitro Fagundes o tirou da UTI. O gol de Diego Forlán, tão agônico como milagroso, estabilizou a saúde do Uruguai, o manteve com vida e na corrida por um lugar na Copa da África do Sul.

Agora, refeito do susto, depois de ter estado clinicamente “morto”, regressou à vida com mais força do que nunca. Está renovado e com um clássico no caminho, contra um rival de todas as horas que chega maltratado, com uma infinidade de problemas e com um Diego Maradona sem rumo. É a grande oportunidade para que a Celeste volte a brilhar, para que regresse ao seu lugar entre os melhores do mundo. Não será fácil, porque a Argentina tem grandes jogadores e, se despertam, podem ser letais. Messi, Verón, Aguero, todos estão na vitrina do mundo, mas necessitam jogar como em seus clubes. E isso eles não têm feito. O Uruguai pode dar o passo final, arremeter e vencer. Tem as suas armas: um Diego Forlán inspirado, um Luis Suárez goleador e um caudilho na zaga como Diego Lugano. As cartas estão na mesa.

Agora é preciso jogá-las.

 

ZERO HORA  -  Repórter do El País, de Montevidéu
 
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