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 | 09/10/2009 04h00min

Por que D’Alessandro voltou a funcionar

Mário Sérgio chamou o jogador e disse-lhe que o Inter dependia de seus dribles nos 11 jogos finais do Brasileirão

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

D’Alessandro era o homem mais feliz do mundo no Beira-Rio, um dia após renascer durante a vitória sobre o Náutico. Qual foi o seu segredo?

Antes da partida de quarta-feira à noite, o técnico estreante Mário Sérgio o chamou para uma conversa. Bastaram 10 minutos numa sala do Millenium Flat, local da concentração. Mário disse-lhe que o Inter dependia de seus dribles nos 11 jogos finais do Brasileirão. Afagou-lhe o ego.

No fundo, Mário Sérgio assumiu o gerenciamento de D’Alessandro, que estava bastante deteriorado depois que a relação com o técnico Tite se azedou nos vestiários durante as últimas semanas.

Mário Sérgio conseguiu fazê-lo jogar depois de um acerto pessoal, mantido em segredo.

– Só conversamos: falei que contava muito com ele nestes dois meses – afirmou Mário.

O técnico deu-lhe a segurança que não encontrava mais no dia a dia com Tite – talvez por culpa dele mesmo.

As constantes substituições, agravadas pela discussão no vestiário do Engenhão – quando o jogador saiu no intervalo da derrota para o Botafogo e reclamou com veemência para o técnico –, dificultaram desde então o relacionamento entre os dois.

Após o incidente, D’Alessandro foi afastado por 15 dias, não embarcou para o Japão, ficou fora da Copa Suruga e virou reserva de Andrezinho. Não havia mais diálogo com Tite, e o meia só jogava bem quando queria provar algo ao técnico.

Tais atitudes de D’Alessandro desgostaram até mesmo os seus colegas do Beira-Rio. Alguns consideraram “manha” as birras apresentadas pelo argentino.

D’Alessandro não sorria mais nem demonstrava a mesma vontade dos demais em partidas complicadas.

– É um jogador inteligente, ninguém duvida, que sabe o que quer. Em determinado momento, decidiu algo que só cabe a ele dizer. Agora, está com outra atitude, outro posicionamento – afirmou o centroavante Alecsandro.

Ontem no Beira-Rio, nem sequer as dores no joelho direito provocadas por uma botinada de Asprilla o incomodavam. Era todo sorriso.

 

ZERO HORA
Valdir Friolin  / 

Dez minutos de conversa com Mário Sérgio, antes do jogo contra o Náutico, já serviram para D’Alessandro voltar a ser o melhor em campo e a sorrir no Beira-Rio
Foto:  Valdir Friolin


A tabela do Brasileirão 2009

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