No ano do seu centenário, que começa no dia 1º de setembro, quando clube completa 99 anos de existência, o Corinthians deverá se tornar o maior clube do Brasil. O maior em dinheiro.

Será o primeiro clube a quebrar a marca dos R$ 200 milhões. Com tanto dinheiro, haverá mais recursos para contratações e investimento no Centro de Treinamento.

O diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, previu que o clube teria uma receita de R$ 200 milhões, sem contar o valor em publicidade que cabe a Ronaldo, os descontos das rendas das partidas e possíveis vendas de jogadores.

Rosenberg previu também que duas novas rendas vão ser as principais responsáveis por esse salto de receita positiva do clube. A primeira será a rede de lojas Poderoso Timão. Até o final do ano, deverá haver cem unidades.

– Contando uma média de 60 ao longo do ano e considerando que cada uma pagará em média R$ 500 mil em royalties, teremos uma renda de aproximadamente R$ 30 milhões – disse o diretor alvinegro.

Outros R$ 39 milhões virão da parceria do Corinthians com um grande banco nacional. Deverá ser feito em breve o lançamento de um pacote de seguros e títulos de capitalização com a marca do clube.

Nas receitas tradicionais, como TV, bilheteria e patrocínios, também é previsto crescimento considerável, parte deles impulsionado pela presença do time na Copa Libertadores da América-2010. O presidente Andrés Sanchez diz que pretende cobrar até R$ 100 por uma arquibancada nesse torneio.

Se as receitas crescerão, a tendência, no entanto, é que as despesas sigam o mesmo caminho, mas não no mesmo ritmo. Os gastos previstos são de R$ 120 milhões, sem contar pagamento de dívidas (R$ 25 milhões) e investimento em infra-estrutura (R$ 20 milhões).

– Dessa forma sobram uns R$ 35 milhões para contratações – disse.

Os números acima foram refinados pelo diretor de finanças do Corinthians, Raul Correa da Silva, que ainda destacou a receita dos últimos anos.